Essa colméia foi desenvolvida levando-se em conta a melhor adaptabilidade aos insumos naturais das abelhas indígenas sem ferrão. O uso dessas colméias, além de adaptar-se melhor as abelhas, facilitam o seu agrupamento em pequenas áreas, seja nas cidades, nos sítios e fazendas. Pode-se montar um meliponário de campo (tipo apiário) com espaços de 3 metros entre as caixas.
O modelo proporciona segurança total à cria que fica suspensa por um tablado, o qual permite que as abelhas carregadas de néctar passem debaixo dele e cheguem mais facilmente a melgueira. O tablado permite que a cria permaneça seca, em caso de derramamento de mel e as sujeiras sejam depositadas e amontoadas pelas abelhas embaixo dele para depois serem carragadas para fora. Na melgueira os quadros nunca tocam o fundo, pois ficam suspensos. E as abelhas podem circular em toda área da melgueira. A parte superior da colméia tem duas tampas, uma que é a tampa de cria que deverá ficar sempre fechada para inspirar segurança das crias, às abelhas e ao mesmo tempo não provocar a inversão interna da colméia, o que é importante para o desenvolvimento das crias; a tampa da melgueira pode ser aberta várias vezes ao dia de necessário for para a limpeza e averiguações, caso contário só deve ser aberta quando da coleta de mel. O quadro foi projetado para facilitar a retirada do mel sem derrame e assim ficar mais higiênico o manuseio.
Toda vez que for mexer nos quadros aconselha-se retirá-los todos juntos e manipulá-los fora, deixando a melgueira fechada nesse período para não perturbar as abelhas campeiras.